É uma sobrecarga fácil de falsificar permitindo criar importantes
raridades. Basta só pensar no interesse que o falsário pode ter em produzir o
selo Af.81 da Zambézia (geralmente vendido a mais de EUR 1.000) partindo do Af.54
(valor de poucos euros).
Umas sobrecargas falsas são contudo fáceis de reconhecer.
É o caso, por exemplo destes dois selos:
Foram vendidos em 2009 num leilão Pdias por EUR 15.00
apesar de a descrição estar clara que a sobrecarga era falsa. (A este propósito
seria importante que os filatelistas debatessem sobre a razão que leva alguns
deles a mostrar interesse por falsos filatélicos ou seja por objectos que podem
ser produzidos a qualquer momento, em qualquer quantidade e numa variedade infinita de erros).
A sobrecarga falsa, além de algumas diferenças
morfológicas com a original, foi imprimida numa cor característica, o que a
torna facilmente identificável neste outro selo (vendido em 2012 no leilão 30 do
CFP por EUR 28.00 sem nenhuma alerta sobre a falsificação).
Descrito como selo com sobrecarga dupla, não se entende como podia passar como tal com duas sobrecargas de cores diferentes.
Ainda mais absurdo é o outro selo vendido no mesmo leilão
por EUR 38.00 (preço de partida EUR 10 – portanto houve “luta” no leilão).
Descrito sempre como selo com dupla sobrecarga, as tais duas sobrecarga são uma
do tipo local e a outra (a original) do tipo da Casa da Moeda.
Excelente artigo.
ResponderEliminarPedia apenas se pode clarificar qual das sobrecargas é o tipo local e qual do tipo Casa da Moeda.
Como se distingue uma da outra.
Obg
A sobrecarga local, imprimida em Lourenço Marques, é composta por letras sem serifas (ex. primeira imagem) ao contrário do que se pode ver na sobrecarga imprimida em Lisboa (ex. ultima imagem, sobrecarga vermelha.
ResponderEliminarExcellente travail ! bravo à tous pour le partage de vos connaissances philatéliques. bonne continuation. Hugo
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